Entenda o caso Amarildo

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O ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, que foi visto pela última vez no dia 14 de julho, depois de ter sido abordado por policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, que fica na Zona Sul do Rio, continua desaparecido e o caso foi parar na Polícia Civil do Rio.

Amarildo desapareceu após ser levado para UPP (Foto: Divulgação)

A família de Amarildo chegou a pedir o reconhecimento de sua morte, por não acreditar mais que ele possa estar vivo. Porém, o pedido foi negado, já que a polícia disse que antes de declarar que o pedreiro está morto precisa esgotar todas as possibilidades de investigação.

Polícia Federal pode entrar no caso do pedreiro Amarildo

O governo federal pode fazer uma investigação paralela por meio da Polícia Federal, descobrir o que aconteceu com o Amarildo. A avaliação com relação a essa possível investigação paralela sobre o caso ficou definida em reunião que durou cerca de 20 minutos na manhã desta quarta-feira (4 de agosto) entre o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e um grupo de parlamentares do Rio de Janeiro.

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Alguns deputados querem que a Polícia Federal assuma as investigações, já que acreditam que a polícia do Rio não está conseguindo desenrolar o caso. Mas antes da PF entrar no caso é preciso avaliar as possibilidades jurídicas de se fazer uma investigação paralela.

Segundo a assessoria do ministério, a própria PF vai analisar a possibilidade jurídica de uma investigação paralela. Além disso, a Advocacia Geral da União enviará um parecer ao Ministério da Justiça sobre a legalidade de uma apuração por parte da PF. Depois disso, haverá a decisão sobre a abertura ou não de um inquérito.

Imagem do pedreiro Amarildo (Foto: Divulgação)

Reconstituição refaz passos de Amarildo antes do desaparecimento

A reconstituição do desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, que aconteceu no dia 2 de agosto, durou mais de 16 horas, sendo uma das maiores reconstituições feitas  pela Polícia Civil, segundo informou a assessoria da corporação. A família não participou porque a  Polícia Civil não achou necessário, mas o delegado titular do caso, Rivaldo Barbosa, titular da Divisão de Homicídios (DH), disse que a reconstituição esclareceu muitos pontos da investigação que vão ajuda a solucionar o caso.

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