Dormir pouco aumenta ritmo de envelhecimento do cérebro

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O sono insuficiente contribui com o envelhecimento cerebral. (Foto:Divulgação)

Muitas pesquisas já foram realizadas para avaliar os perigos do sono insuficiente. De acordo com especialistas, as pessoas que dormem menos de oito horas por dia possuem mais chances de sofrer com problemas cardíacos, déficit de atenção, irritabilidade, estresse e depressão. Estudos recentes também associaram a baixa qualidade do sono ao envelhecimento do cérebro.

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Falta de sono envelhece o cérebro

De acordo com um estudo realizado pela University of London, na Inglaterra, dormir menos de seis horas por dia pode acelerar o ritmo do envelhecimento em até sete anos. Esta degeneração acontece devido à alta velocidade do declínio cognitivo, que afeta habilidades como memória e raciocínio.  Os resultados completos da pesquisa foram divulgados em 2011 no periódico Sleep.

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Outra pesquisa, realizada nos Estados Unidos, também avaliou a capacidade cerebral reduzida de indivíduos que dormem pouco. Para formular resultados seguros, os pesquisadores avaliaram dados de 15 mil mulheres de meia-idade que dormiam demais ou muito pouco. Constatou-se, então, que menos de cinco horas por dia ou mais de nove horas de sono afetam o funcionamento do cérebro.

Vários estudos associam o hábito de dormir pouco ao envelhecimento cerebral. (Foto:Divulgação)

De acordo com Elizabeth Devore, autora do estudo americano, a variação extrema da duração do sono de um dia para o outro prejudica ainda mais as funções cerebrais. As intervenções são evidentes, sobretudo, no ciclo circadiano (mudanças físicas, mentais e comportamentais que acontecem no período de 24 horas).

Sono insuficiente altera as funções do cérebro

As alterações causadas pelo sono insuficiente são agressivas e capazes de contribuir com os sintomas de doenças degenerativas, como é o caso das demências típicas do Mal de Alzheimer. Com o cérebro envelhecendo mais rápido, o indivíduo sente dificuldades para pensar, raciocinar e assimilar memórias recentes. A associação entre o costume de dormir pouco com o Alzheimer foi realizada pela Escola de Medicina da Universidade de Washington, após constatar a presença de proteínas amiloides no cérebro dos voluntários que dormiam pouco.

Para cuidar da saúde do cérebro, o indivíduo deve dormir pelo menos 8 horas por dia. (Foto:Divulgação)

Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia revelou que pessoas com distúrbios respiratórios do sono ou apneia obstrutiva possuem o dobro de chances para desenvolver transtornos cognitivos e demências leves. Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores avaliaram 1.300 mulheres com mais de 75 anos.

As pesquisas, realizadas por instituições conceituadas, servem de alerta para que as pessoas insones busquem ajuda médica para melhorar a qualidade do sono. Quem dorme pouco por falta de tempo, deve também repensar sobre o hábito, pois corre o risco de desenvolver demências no futuro.

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1 comentário

  • durmo pouco e mesmo assim consigo realizar meus afazeres muito bem; sou super jovem e isso tudo é uma grande mentira

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