Donos de cofres roubados pretendem processar o Banco Itaú

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Alguns dos clientes que tiveram prejuízos com o roubo dos cofres no Banco Itaú, prometem agora ir à justiça para reaver os valores perdidos. De acordo com informações da Folha Online, um grupo formado por seis clientes está disposto a processar a instituição, por não concordarem em receber os R$ 15 mil ao qual todos os que tiveram seus cofres roubados estão recebendo.

Segundo o advogado do grupo, dois destes clientes tinham seguro de R$ 200 mil, mas o banco estaria condicionando o pagamento a que tem direito a um acordo assinado para que eles se comprometam a não cobrarem mais nada judicialmente. A ação do grupo deve ingressar assim que todos comprovarem os valores que tinham em seus cofres, o que está previsto para acontecer em até duas semanas.

O roubo aconteceu em 27 de agosto quando doze homens invadiram a agência do Itaú, localizada na Avenida Paulista, renderam o vigia e arrombaram os cofres particulares em uma ação que durou 10 horas. Porém o Deic (Departamento de Investigações sobre Crime Organizado) só foi comunicado a respeito da ação nove dias depois, em 5 de setembro. Um funcionário da empresa que cuida dos alarmes da agência é considerado suspeito de ter passado as informações sobre o sistema de monitoramento. Um vigilante também está sendo investigado sob a acusação de ter facilitado a ação dos bandidos.

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Na noite do dia 16 de setembro, a polícia civil apreendeu uma parte das joias roubadas em Embu, na Grande São Paulo e anunciou que elas só poderiam ser devolvidas mediante comprovação de posse, como comprovante e nota fiscal.

Embora 170 cofres tenham sido violados na ação dos criminosos, poucos clientes registraram o boletim de ocorrência.

O Itaú comunicou que irá encerrar o serviço de cofres na agência da Avenida Paulista, que sofreu o assalto, mas alega que a decisão foi tomada anteriormente porque não era uma atividade rentável.

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