Doenças que causam esterilidade

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Existem vários problemas de saúde que podem dificultar o desejo de ser mãe, indo desde alterações hormonais até doenças infecciosas. Fique por dentro do assunto e conheça as principais doenças que cursam com esterilidade feminina.

Entenda mais sobre a infertilidade masculina.

A infertilidade assombra várias mulheres. (Foto: divulgação)

Doença inflamatória pélvica

A doença inflamatória pélvica (DIP) é o principal fator determinante de infertilidade feminina em todo mundo. Essa doença engloba vários patógenos causadores de infecções em diferentes locais, como órgãos reprodutivos, porções do intestino e apêndice. O lugar mais crítico de infecção e que se relaciona com maior taxa de esterilidade são as trompas de Falópio, dando início a um quadro chamado de salpingite.

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As DIPs podem ser resultados de doenças sexualmente transmissíveis (como a infecção por clamídia e gonococo), tuberculose pélvica, apendicite ou ainda como consequência de aborto induzido com instrumentos não estéreis.

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Endometriose

A endometriose é uma doença em que há presença do tecido que reveste a porção interna do útero, chamado endométrio, fora da cavidade uterina. As mulheres se queixam de muitas dores no período pré-menstrual, pois, assim como ocorre com o tecido tópico, essas porções localizadas fora do útero também respondem às variações hormonais, se desprendendo e provocando minúsculos focos hemorrágicos durante a menstruação.

Os cistos endometriais podem causar diretamente a infertilidade, por dificultarem a passagem do óvulo, impedirem a mobilidade das trompas e provocando uma resposta inflamatória local que acelera a degradação dos gametas.

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A DIP é a principal causa mundial de infertilidade. (Foto: divulgação)

Patologias intrauterinas

A presença de tumores benignos (como os fibromas), pólipos e hiperplasia do endométrio são capazes de impedir a gravidez por ocuparem o espaço destinado à implantação do óvulo fecundado, induzirem quadros hemorrágicos, desencadearem o aumento da resposta imune local e ainda provocarem alterações hormonais.

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Tumores malignos

Os cânceres uterinos obrigam a remoção cirúrgica do órgão, na maioria dos casos. A quimioterapia ou radioterapia pélvica, comumente utilizada como tratamentos coadjuvante, provocam a esterilidade ovariana.

Malformação anatômica

Algumas mulheres nascem com o sistema reprodutor com malformações anatômicas, que podem ser bastante variadas, englobando desde a não formação de estruturas essenciais para a gestação, até dismorfia em graus variados da vagina, trompas, útero e ovários.

Alterações genéticas

Os indivíduos normais possuem 46 cromossomos, entretanto, algumas anomalias de cariótipo podem resultar em pessoas com alteração do número ou da estrutura do material genético. Esse quadro está comumente associado à insuficiência ovariana prematura, problemas ovulatórios, produção de ovócitos imaturos ou com morfologia e genética anormais, além da gestação poder cursar com anormalidade do desenvolvimento embrionário, falhas de implantação e abortamentos de repetição.

A esterilidade é um problema que pode ser resultado de problemas imunológicos. (Foto: divulgação)

Problemas imunológicos

Pessoas portadoras doença autoimune podem apresentar, nas secreções vaginais, excesso de anticorpos que impedem a implantação. Outro problema imunológico ocorre com mulheres que desenvolvem anticorpos contra o espermatozoide do marido, impedindo a fecundação do ovócito por destruição dos gametas masculinos.

Distúrbios hormonais

Problemas hormonais, como hipotireoidismo, hipertireoidismo, hiperprolactinemia ou produção insuficiente de hormônio folículo estimulante e hormônio luteinizante, são algumas das várias doenças que causam esterilidade.

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Uso de medicação

Existem vários medicamentos que podem diminuir a fertilidade feminina, temporariamente. Entre os que mais se destacam, estão os antidepressivos, analgésicos e antipsicóticos.

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O uso de certos medicamentos pode estar envolvido com esterilidade. (Foto: divulgação)

A esterilidade é um problema que atrapalha a vida de muitas mulheres que desejam ser mães. Uma consulta com médico especialista para averiguação da queixa é muito importante, e em 90% dos casos a causa de infertilidade pode ser identificada, sendo que desses pacientes, 10 a 30% possuem mais de um agente envolvido. Mesmo após investigação detalhada, 10% dos casais que sofrem com esse problema podem nunca descobrir o motivo de não conceberem.

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