Desemprego sobe para 6,2% em março, diz IBGE

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Embora seja o quarto mês de alta do desemprego, esta é a menor percentagem para março, há 10 anos.

Segundo uma análise realizada pela PME (Pesquisa Mensal de Emprego) e publicada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, nesta quinta-feira, o índice de desemprego de março, de 5,7% aumentou para 6,2% em fevereiro. Embora seja o quarto mês de alta do desemprego, esta é a menor porcentagem para março, há 10 anos.

Segundo Cimar Azeredo, administrador da pesquisa, a elevação pode ser explicada pelo desligamento dos trabalhadores temporários admitidos no final de 2011. Nos anos anteriores, o mesmo resultado foi registrado no mesmo intervalo. “A expectativa agora é com relação ao mês de abril e os seguintes, que tendem ser de queda, segundo as pesquisas”, disse.

Em relação a março do ano passado, a taxa ficou praticamente estável. O cálculo é realizado fundamentado na proporção de pessoas desocupadas em relação à população economicamente ativa. A população desocupada foi estimada em 1,5 milhão de pessoas, e cresceu 8,8% em relação a fevereiro.

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A população ocupada manteve-se estável em 22,6 milhões. Na comparação com março do ano passado houve acréscimo de 1,6% no cálculo. Já na comparação anual, houve um aumento de 3,7%, representando um aditamento de 394 mil postos de trabalho com carteira assinada.

Rentabilidade

A rentabilidade média real dos ocupados aumentou 1,6%, para R$ 1.728,40, valor mais alto para o mês de março desde 2002. Nos primeiros três meses, o nível de desemprego caiu para 5,8%. No mesmo intervalo de 2011, a taxa era de 6,3%.

De acordo, Azeredo, a rentabilidade foi beneficiada pelo movimento dos empregos temporários. “Os salários dos empregados podem ser melhorados com o desligamento dos temporários”, disse.

A massa da rentabilidade real totalizou R$ 39,4 milhões, crescendo 2% em relação a fevereiro e 7% em relação a março de 2011.

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