Desemprego em países que tem o euro como moeda atinge 10,8% em fevereiro

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A Espanha é o país com maior taxa de desemprego entre a zona do euro (Foto: Divulgação)

A agência europeia de estatística, Eurostat, anunciou nessa segunda-feira, 2 de abril, que o índice de desemprego na zona do euro no mês de fevereiro atingiu 10,8% da população ativa, sendo que em janeiro o número foi 10,7%. Isso representou um novo recorde desde 1997.

Para se ter uma ideia da proporção desse dado, cerca de 17,13 milhões de cidadãos estavam inscritos, em fevereiro, nas listas de desemprego da zona do euro, sendo 162,000 a mais que em janeiro e 1,48 milhão a mais que fevereiro de 2011, de acordo com a Eurostat.

A Grécia é a segundo país da zona do euro em índice de desempregos elevado (Foto: Divulgação)

Os especialistas em economia acreditam que vai acontecer uma estabilização no índice, de 10,7%. Este é o 10º mês seguido em que a zona do euro alcança números de desemprego acima de 10% referente a população ativa. A Espanha continua sendo a que mais tem desempregados no bloco do euro, sendo que 23,6% da população estão sem atividades remuneradas. A Grécia aparece em segundo lugar, com 21% das pessoas sem trabalho (o país entrou na pesquisa com dados de dezembro de 2011).

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A terceira maior economia, que tem como moeda o euro, a Itália registrou um índice de desemprego em fevereiro de 9,3%, que é 0,2% acima do resultado de janeiro. Já a França atingiu o 10% de desempregados na parcela da população ativa. Os menores resultados no bloco foram obtidos na Áustria (4,2%), Holanda (4,9%), Luxemburgo (5,2%) e Alemanha (5,7%), de acordo com a Eurostat. No conjunto da União Europeia (UE), o número de desemprego foi de 10,2%, contra 10,1% em janeiro.

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