De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, cerca de 3,5% a 5% da população brasileira é composta por pessoas superdotadas. Esse fenômeno é caracterizado por uma capacidade mental significativamente acima da média, podendo conferir às crianças habilidades na área criativa, intelectual, artística, de liderança ou em outras áreas acadêmicas.
Esses indivíduos especiais necessitam de atividades que estimulem o desenvolvimento de suas habilidades, o que, infelizmente, não é oferecido nas escolas comuns. Confira algumas dicas de como identificar crianças superdotadas e saiba o que fazer com essas pessoas especiais.
Como identificar uma criança superdotada
Não existe nenhum padrão fixo de comportamento para crianças superdotadas, e por isso é necessário prestar atenção numa série de características capazes de indicar essa condição. Outro fator importante a ser considerado é que, enquanto algumas pessoas podem apresentar a maioria das características, outras demonstram apenas alguns dos traços. Confira:
- Precoce desenvolvimento neuropsicomotor – a criança engatinha, senta, anda e fala mais cedo que o esperado;
- Vocabulário bastante avançado para a idade;
- Capacidade de manter a atenção por mais tempo do que as outras crianças;
- Memória excelente e rápida capacidade de aprendizado;
- Persistência em encontrar a solução para problemas;
- Aquisição precoce da leitura;
- Habilidade com números e aritmética acima da média;
- Grande desejo de aprender e curiosidade incomum;
- Capacidade ilimitada de elaborar questionamentos;
- Enorme criatividade;
- Sensibilidade aumentada, podendo responder exageradamente às reações sensoriais e, principalmente, à frustração;
- Comportamento de liderança;
- Tendência ao perfeccionismo.
O que fazer com a criança superdotada
Quando os pais desconfiam que a criança é superdotada, a primeira coisa a ser feita é levá-la para uma avaliação com especialista, que pode ser um psicólogo com experiência na área. Para afirmar com certeza que as habilidades do pequenino estão acima da média, é indispensável uma avaliação neuropsicológica precisa.
Vale a pena lembrar que, de acordo com a padronização dos testes de quociente de inteligência (teste de QI) para crianças, é possível submeter o pequenino à avaliação a partir dos 6 anos completos. Os pais mais ansiosos e que não conseguem esperar até a criança completar a idade necessária, podem fazer um teste qualitativo, que apesar de não ser tão preciso, dá uma boa noção da situação.
Comentários fechados
Os comentários desse post foram encerrados.