Crianças com Síndrome de Down: como estimular

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Os estímulos ambientar são responsáveis pelo desenvolvimento do portador de Down

As chances de uma criança nascer com Síndrome de Down, no Brasil, é de uma em mil. Alguns fatores podem aumentar essa probabilidade, por interferirem na divisão do material genético, podendo resultar em uma cópia extra do cromossomo 21, como idade do casal (menores de 18 anos ou com mais de 35 anos), histórico familiar de Alzheimer e doenças da tireoide.

21 de março é o dia internacional da Síndrome de Down. Saiba mais sobre o assunto.

Apesar de serem auxiliados sobre como lidar com a criança portadora de Down, os pais, muitas vezes, acabam ficando com dúvida de como estimular o pequenino de forma correta e efetiva. É importante lembrar que, diferente do autismo, não existem “graus” de Síndrome de Down, e as diferenças percebidas de um portador para outro envolve questões como herança genética, educação e estímulos do meio ambiente.

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Inimigos do crescimento emocional

Os pais, na grande maioria das vezes, acabam superprotegendo a criança, além de dispensarem cuidados em excesso, por a considerarem mais frágil do que os não portadores da síndrome. Essa atitude resulta num sério bloqueio do crescimento emocional, social e até mesmo intelectual da criança.

Por isso é fundamental que os cuidadores se policiem para dosas atitudes com exagero de preocupação, de maneira a não prejudicar o desenvolvimento neuropsicomotor do pequenino.

A repetição ajuda a fixar as informações

Brinquedos estimulantes

Não existe um tipo específico de brinquedo para estimular a criança, seja ela portadora de Síndrome de Down ou não. O importante é que o objeto ou brincadeira desperte o interesse e a imaginação do pequeno, e é isso que difere nos resultados obtidos. É aconselhado prestar atenção na faixa etária recomendada para cada brinquedo, que geralmente pode ser encontrada na embalagem do produto.

Linguagem

Quando a criança passa a entender o significado das palavras e já consegue se comunicar através de algum tipo de linguagem, é natural que insistam continuamente na repetição das mesmas brincadeiras e histórias. É importante ter paciência e compreender que isso é natural, pois a repetição ajuda a fixar as informações.

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É interessante que o adulto tente exemplificar tudo o que conta, mostrando um cachorro, por exemplo, quando estiver falando de um. Desse modo a criança começa a associar mais rapidamente às palavras ao seu significado. Outra dica para quando um adulto for conversar com uma criança, é não infantilizar as frases e dizer as palavras corretamente, além de não diminuir a velocidade da conversação.

A interação social é muito importante

Interação social

Segundo especialistas, o momento perfeito para estimular a interação social, colocando a criança portadora de Síndrome de Down na escola, é o mesmo que para as crianças não portadoras da síndrome, ou seja, quando ela começa a falar. Muitos pais desconhecem, mas existem uma lei que exige a matrícula de crianças com Down em escolas regulares, uma vez que as escolas especiais tendem a ser segregadoras. O mais recomendado é que, no início da adolescência, a criança frequente, também, uma escola especial, para se relacionar com diferentes pessoas de diferentes lugares.

Vale ressaltar que é de fundamental importância que os pais fiquem atentos a problemas que podem acontecem no ambiente escolar, como o bullying e o preconceito. Uma conversa com a direção da escola pode ser necessária casos seja percebido algum comportamento anormal da criança ou alguma atitude inadequada vinda de outros alunos e funcionários.

Exercícios físicos

A realização de atividades físicas, especialmente as que requerem contração muscular contínua, acaba sendo dificultada na criança portadora de Síndrome de Down, uma vez que ela apresenta, naturalmente, uma diminuição do tônus muscular.  Apesar de não haver “cura” para esse problema, ele pode ser minimizado através de fisioterapia, que fortalece a musculatura.

A prática de atividade física não somente ajuda a estimular o desenvolvimento do corpo, como também insere a criança em outro círculo de convivência, que é extremamente benéfico. É recomendado que os esportes de contato físico agressivo sejam evitados até os 8 anos, sendo preferido, nesse período, os jogos que estimulam a coordenação.

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A prática de atividades físicas ajuda a melhorar o tônus muscular

Conheça mais sobre os tratamentos de reabilitação para Síndrome de Down.

A criança com Síndrome de Down é muito mais capacitada do que os pais costumam imaginar, e a superproteção acaba sendo um grave problema para o desenvolvimento neuropsicomotor do pequeno. Os estimulo adequados são indispensáveis para um crescimento sadio, e podem fazer toda a diferença na vida desses pacientes.

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1 comentário

  • meu filho vai fazer 06 anos e ainda não fala a medica diz q ele nao tem a lingua presa eu gostaría de saber como posso ajuda-lo

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