Coração: Chocolate Reduz doenças cardíacas

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Se você é do time daqueles que não resistem a um chocolatinho, mas vive sofrendo com culpa e dor na consciência pode começar a se animar. A guloseima pode estar associada a um outro benefício. Segundo matéria publicada na Folha Online, um estudo britânico realizado pela Universidade de Cambridge afirma que o consumo de chocolate pode estar associado a uma redução de 30% das chances de desenvolvimento de doenças cardíacas. Estes resultados foram apresentados no dia 29 de agosto durante a European Society of Cardiology (Sociedade Europeia de Cardiologia) em Paris.

De acordo com informações do portal IG este estudo acabou confirmando pesquisas anteriores que indicavam evidências deste vínculo, porém o assunto ainda necessita de investigações aprofundadas para verificar se alguma outra espécie de fator possa ter influído nos resultados. Veja agora de que forma esta conclusão a respeito dos benefícios do chocolate fora estabelecida:

A pesquisa:

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Segundo informações publicadas na Folha Online muitos estudos já associavam o consumo do chocolate a benefícios para a saúde, porém ainda não havia nada claro quanto a maneira que o doce afetaria o coração. Com isso, a pesquisa consistiu em uma grande revisão de sete estudos a respeito do assunto, envolvendo cem mil pessoas.

Os maiores interesses eram a respeito dos efeitos do doce sobre ataques cardíacos e acidentes vasculares e isso foi feito mediante comparação entre o grupo de participantes que comia maiores e menores quantidade de chocolate, levando em conta as diferenças de metodologia. Cinco destes estudos encontraram a associação positiva entre maiores índices de consumo – com redução de 37% em doenças do coração e redução de 29% em acidentes vasculares cerebrais – em relação com o grupo que consumiu o alimento de forma reduzida. Já quanto a diminuição de casos de falência cardíaca não houve evidência considerada significativa.

Ainda citando as informações citadas pela Folha Online, estes estudos não especificaram o tipo de chocolate consumido (meio amargo ou ao leite), mas entre os alimentos oferecidos aos participantes estavam barras de chocolate, biscoitos, sobremesas e bebidas a base do doce.

Os próprios pesquisadores pedem cautela quanto aos resultados do estudo mediante a composição dos chocolates vendidos comercialmente, especialmente por serem muito calóricos: o consumo excessivo poderia resultar em ganho de peso e aumento dos riscos de outros problemas de saúde como diabetes e até as próprias doenças cardíacas.

Benefícios reais do chocolate:

Chocolate faz sim bem a saúde: o cacau de sua composição contém vitaminas A, B, C, D e E, e sais minerais importantes, como o fósforo e o ferro. Outros estudos falam que antioxidantes presentes no tipo amargo podem ajudar a retardar o envelhecimento e reduzir os níveis de mau colesterol no sangue (LDL). Já para os mais vaidosos, também não foi possível comprovar relação entre o consumo do chocolate com acne ou celulite, mas a verdade é que nem tudo é festa.

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A discórdia que possa haver entre os especialistas é no mínimo justa: estamos falando de um alimento altamente calórico e que deve portanto ser consumido com moderação, além ainda do fato de suas propriedades benéficas dependerem muito do tipo de guloseima consumida. Por exemplo, é o chocolate amargo o indicado para quem quer tirar proveito dos benefícios comprovados devido ao alto teor de cacau. O doce escolhido deve ter o teor acima de 50%. Já os chocolates brancos ou ao leite não representam uma boa escolha por possuírem menos cacau e apresentarem gordura saturada no leite usado em sua fabricação.

Agora lembre-se: a Organização Mundial da Saúde não recomenda nenhum tipo de doce, portanto não há uma quantidade recomendada para sua ingestão. Porém, se a vontade for irresistível a indicação de especialistas é de que não ultrapasse 50 gramas por dia.

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