Consumo de energia atinge maior nível em 2010, diz IBGE

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Em 2010, 45,5% da energia usada no País era produzida por fontes renováveis.

O consumo de energia no Brasil atingiu em 2010 a taxa mais alta em duas décadas. É o que revela um estudo publicado nesta terça-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), durante a Conferência Rio+20. O relatório detalha as extensões ambientais, sociais, econômicas e institucionais do País em 62 itens.

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Em 2010, o gasto de energia de cada indivíduo alcançou 52,9 gigajoules. Foi o maior indicador desde  1992, superando 2008, de 50 gigajoules. O acréscimo, de acordo com o órgão, está associado ao grau de desenvolvimento do País e ao maior acesso a bens de consumo essenciais e a serviços de infraestrutura. A eficácia no uso da energia na economia brasileira tem permanecido constante, devido ao desenvolvimento paralelo do consumo de energia e do PIB ao longo dos tempos.

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Fontes renováveis

O IBGE ainda revelou que, em 2010, 45,5% da energia usada no País era produzida por fontes renováveis (hidrelétrica, solar, eólica, etc). Houve leve ampliação de participação do gás natural (saltando de 8,7% em 2009 para 10,8% em 2010)  e do carvão mineral e derivados (saltando de 4,7% em 2009 para 5,2%), enquanto a participação de petróleo e derivados (37,9%) permaneceu constante, bem como a de urânio e derivados (1,4%).

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A participação das principais fontes renováveis no total da oferta de energia tem permanecido constante nos últimos tempos, com queda de 2009 para 2010: derivados da cana-de-açúcar (caindo de 18,2% para 17,8%) hidráulica e eletricidade (de 15,2% para 14%) e lenha e carvão vegetal (de 10,1% para 9,7%).

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