O acordo firmado entre o Corinthians e a empreiteira Odebrecht para a construção do estádio que será usado na abertura da Copa do Mundo de 2014, na zona leste de São Paulo, institui um preço fixo para a obra de R$ 820 milhões, no entanto, não conta com uma série de equipamentos e obrigações que terão um custo total da obra aproximadamente de R$ 1 bilhão.
“Independentemente de qualquer disposição neste contrato e seus anexos, estão expressa e nomeadamente excluídas do objeto do presente contrato, e, consequentemente, do preço fixo global, as seguintes atividades”, diz o artigo do contrato.
Após o trecho citado, o relatório lista os itens que não agregam o valor de R$ 820 milhões da obra. Entre eles estão: prática de melhorias para que o campo recebe um selo de excelência ambiental, custos para licenciamento ambiental do estádio, aquisição de equipamentos provisórios e valores pagos pela transposição dos dutos da Tranpetro, que passavam pelo terreno do local.
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Questionada sobre qual será o custo total de todas as rubricas que não estão inclusas no orçamento inicial, a empresa disse: “não há nenhum custo fora do orçamento contratado entre a Odebrecht e o Corinthians para a construção do estádio de 48 mil lugares, que continua sendo de R$ 820 milhões”.
A Odebrecht afirma que está à disposição para fazer as instalações extras que forem necessárias, mas ressalta que ainda não foi constatada para isso. O Corinthians, por outro lado, admite que o orçamento deve sofrer alteração para atender as exigências da Fifa.
Segundo Luis Paulo Rosemberg, diretor de marketing, o time está “lutando para obter ganhos nos itens contratados para compensar boa parte destes acréscimos. Mas outros acréscimos poderão vir”. O dirigente, no entanto, não revelou nenhuma projeção de valores.
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