Conrad Murray é considerado culpado pela morte de Michael Jackson

PUBLICIDADE

O cardiologista Conrad Murray foi declarado culpado e sentenciado, hoje, a quatro anos de prisão pela acusação de homicídio culposo (sem intenção de matar), na morte do cantor Michael Jackson. A decisão anunciada, na noite desta sexta-feira (7), foi o resultado de um dos julgamentos mais aguardados dos últimos anos.

O destino do médico pessoal do rei do pop foi decidido por um corpo de jurados, composto por sete homens e cinco mulheres e anunciado após duas horas da concordância unânime a respeito da culpa de Conrad Murray. A decisão, marcada para as 19h, foi anunciada com atraso, devido ao  réu do processo ter demorado a chegar ao tribunal, no centro de Los Angeles.

Conrad Murray estava acompanhado de sua mãe e sua namorada, quando ouviu a sentença do julgamento que teve início em 27 de setembro. Embora tenha anunciado a pena, agora, a sentença final sairá, somente, em 29 de novembro.

PUBLICIDADE

Com isso, o cardiologista de 59 anos foi considerado responsável legal pela morte de Michael Jackson, 50 anos, que faleceu em 25 de junho de 2009, após parada cardíaca provocada por intoxicação do anestésico propofol, usado para combater a insônia do cantor. Pela manhã do dia da morte do astro, Conrad Murray administrou propofol, depois que outros medicamentos não apresentaram efeito, durante a noite. Após sair do quarto por alguns minutos, o médico o encontrou inconsciente.

Sua defesa alegava que o cantor administrou em si mesmo as substâncias que o mataram e apresentou relatos, de diversas testemunhas, para mostrar que o cantor era viciado em medicamentos, em especial o propofol, citado como o único capaz de fazê-lo dormir. Porém, a promotoria o acusava de negligência e trabalhou para demonstrar os erros profissionais cometidos, durante o seu trabalho com o rei do pop.

Leia também:

Comentários fechados

Os comentários desse post foram encerrados.