O acidente vascular encefálico, conhecido pela sigla AVE, AVC ou simplesmente como “derrame cerebral”, é um problema neurológico bastante sério, que pode cursar com grande déficit cognitivo, sequelas irreversíveis e morte. Existem pessoas que são mais propensas à ocorrência de AVC, devido a presença de fatores desencadeantes do problema. A boa notícia é que esse evento pode ser prevenido a partir de medidas simples. Saiba mais sobre o assunto e confira como diminuir o risco de AVC.
Saiba mais sobre as causas e consequências do AVC.
Sinais e sintomas do AVC
Nem sempre a vítima de um AVC é capaz de perceber imediatamente o problema, e por isso é importante que todos os familiares, amigos e vizinhos saibam identificar os sinais e sintomas que caracterizam esse evento vascular, diferenciando-o de um quadro de simples confusão mental, por exemplo. Quanto menor o tempo entre o início dos sintomas e o atendimento médico, melhor será o prognóstico.
Os sinais sugestivos de AVC e que significam a necessidade imediata de solicitar ajuda especializada, são:
- Torpor ou fraqueza de início súbito, em face, braço ou perna, frequentemente afetando apenas um lado do corpo;
- Surgimento súbito de confusão mental e dificuldade para falar ou compreender;
- Dificuldade súbita para enxergar, em um ou em ambos os olhos;
- Dificuldade súbita para caminhar, tontura e perda de coordenação motora;
- Dor de cabeça intensa, súbita e sem causa conhecida.
Nem sempre os sinais de alerta duram por muito tempo, e em algumas situações desaparecem após alguns minutos. Esse evento breve e passageiro, que não resulta em nenhum tipo de déficit, é conhecido como ataque isquêmico transitório, por vezes chamado de “mini derrame”. Apesar da recuperação total do paciente, esses ataques caracterizam uma condição séria, que necessita de ajuda médica.
Entenda melhor sobre os tipos de AVC e seus sintomas.
Diminuindo o risco de AVC
Os fatores de risco são condições e comportamentos que aumentam as chances de desenvolver o problema. É importante deixar claro que possuir alguns fatores de risco para AVC não significa que o paciente irá, necessariamente, desenvolver a doença.
O principal fator de risco e que, clinicamente, apresenta maior repercussão na ocorrência de AVC é a hipertensão arterial sistêmica, conhecida popularmente como “pressão alta”. Outros fatores que merecem ser destacados, apesar de estatisticamente serem muito inferiores ao primeiro colocado, são tabagismo e más formações vasculares.
Felizmente os dois principais fatores de risco podem ser evitados, diminuindo substancialmente as chances de o indivíduo apresentar um episódio de AVC. Cessar o tabagismo e manter os níveis pressóricos dentro da normalidade (menores que 140 por 90 milímetros de mercúrio, ou 14 por 9) são tarefas simples que podem fazer toda a diferença. Algumas dicas para alcançar os resultados esperados são:
- Manter o peso dentro do ideal para a estatura;
- Evitar o uso de remédios que possam elevar a pressão arterial;
- Diminuir a ingestão de sal e condimentos industrializados;
- Abolir o uso de refrigerantes e dar preferência aos sucos naturais;
- Ingerir frutas e vegetais;
- Praticar exercício físico.
Confira 10 dicas para controlar a pressão alta.
O acidente vascular encefálico é um problema grave que afeta o sistema nervoso central e pode cursar com sequelas importantes. O principal fator de risco para sua ocorrência é a hipertensão e o tabagismo, que felizmente podem ser evitados através de medidas simples como controle rigoroso da pressão arterial, manutenção do peso corporal adequado e prática de atividade física.
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