Se você conhece alguém que, de uma hora para a outra muda de humor, passando da alegria extrema à depressão que a faz chorar por horas, essa pessoa certamente possui o transtorno bipolar, que atinge o cérebro, causando mudanças de humor repentinas. Essa doença é bem próxima da esquizofrenia e, portanto, é muito perigosa, principalmente nos momentos em que a pessoa está deprimida. Em alguns casos, ela chega a usar de violência física contra outras pessoas ou contra si próprias, causando acidentes inconscientemente. Por isso, saiba como ajudar uma pessoa bipolar.
Em primeiro lugar, o bipolar deve estar sob tratamento médico seguido de perto por um psiquiatra. Com os remédios, é possível tratar o bipolar, que se sentirá mais calmo e estável por mais tempo.
Além da medicina, a segurança, o amor e o carinho oferecidos à pessoa bipolar são de extrema importância, pois ela deve sentir que é querida e que sempre terá alguém por perto quando ela precisar.
Sendo assim, mesmo nos momentos em que o bipolar estiver violento e dizendo coisas horríveis a você, seja paciente e ouça-o com atenção olhando em seus olhos. Deixe-o falar tudo o que precisa e dê-lhe um tempo, ficando em silêncio. Mesmo sem dizer nada, a sua companhia já será de grande valia para que o bipolar se sinta seguro.
Depois, tente tocar as suas mãos nos braços dele. Se ele aceitar o contato físico, abrace-o, dizendo que sempre estará ao seu lado, mesmo nos períodos difíceis e que juntos, superarão o que tanto o atormenta.
Para ajudar uma pessoa bipolar, é preciso ter muita paciência e usar as frases corretas como “Existe alguma coisa perturbando você?”, “Por favor, não desista. Você significa muito para mim.” e “Você não está sozinho nessa.” Por outro lado, não estoure, dizendo frases como “Você acha que só você tem problemas?”, “Controle-se, seu maluco!” ou “Você está embriagado? Ou está tomando drogas?”
A bipolaridade é uma doença e deve ser tratada como tal. Ninguém age dessa forma porque quer, mas por ter um distúrbio cerebral. Sendo assim, tenha muita paciência, compaixão e amor pelo bipolar. Assim, as suas crises poderão diminuir à medida que ele se sentir mais seguro, querido e amado.
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