O câncer de pele é uma das neoplasias malignas mais comuns no Brasil. A boa notícia é que a identificação e tratamento precoces estão associados a altas taxas de cura. A falta de informação sobre o assunto é um dos principais motivos que levam as pessoas a postergarem o auxílio médico. Fique por dentro do assunto e confira a resposta para as perguntas mais frequentes sobre o câncer de pele.
Como se proteger do câncer de pele?
O fator mais relacionado à incidência do câncer de pele é a queimadura solar, portanto, uma importante medida para se prevenir é evitar se expor ao sol sem proteção. Na luta para proteger a pele, tudo é válido. Pode-se utilizar chapéus, bonés, guarda-sol, óculos escuro, roupas longas e, mais comumente, o protetor solar com, no mínimo 30 FPS (fator de proteção solar). Outra dica importante é evitar se expor em horários em que a concentração dos raios ultravioletas é maior, ou seja, entre as 10 da manhã e as 4 horas da tarde.
Existem tipos diferentes de câncer de pele?
Sim. Felizmente o tipo mais comum de câncer de pele é o carcinoma basocelular, responsável por 70% dos casos e que se relaciona com excelente prognóstico. O segundo colocado é o carcinoma epinocelular, também conhecido como epidermóide, com 25% dos casos e, por último, o melanoma, que afeta 4% dos pacientes e é o subtipo mais agressivo e com maior facilidade de metástase.
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Existe tratamento para o câncer de pele?
Sim, existe. A escolha do tratamento é baseada no tipo de tumor a em seu grau de evolução. De maneira geral, a maioria do tratamento para os cânceres de pele são baseados na remoção cirúrgica da lesão. Em algumas situações pode ser usado tratamento tópico ou radioterapia.
Quais as principais regiões do corpo atingidas?
As áreas corporais mais propensas a desenvolverem problemas como o câncer de pele são aquelas que ficam expostas ao sol, como o rosto, orelhas, colo, braços e mãos. Isso não garante que as áreas cobertas estejam livres de risco, pois o melanoma pode surgir em regiões inesperadas, como nas costas e pernas.
Usar protetor solar é garantir total segurança?
Não. O filtro solar é um produto com ação tópica, que diminui os efeitos maléficos da irradiação ultravioleta. Além de nem todos os filtros solares oferecerem proteção completa contra os raios ultravioletas do tipo A e B, o câncer de pele é o resultado final de efeitos cumulativos nas células cutâneas. Isso significa que, se em determinada época da vida a pessoa não utilizada nenhum tipo de proteção contra o sol, ela apresentará riscos aumentados de desenvolver o câncer de pele, mesmo que atualmente ela utilize o produto.
O índice de cura é alto?
O índice de cura para essa de doença varia de acordo com o tipo de câncer e o momento em que foi detectado. É importante salientar que o imprescindível é o diagnóstico precoce, que aumenta exponencialmente as chances de cura.
Saiba quando uma pinta pode oferecer perigo.
O câncer de pele é um problema bastante comum no Brasil, e o índice de cura e as taxas de complicação estão diretamente relacionadas ao diagnóstico precoce da doença. A falta de informação sobre o assunto é um dos principais motivos que levam as pessoas a postergarem o tratamento, por isso é importante se manter antenado no assunto e procurar um médico mediante qualquer dúvida.
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