Brasil deve lançar “cursinho” para médicos formados em Cuba

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O governo brasileiro deve lançar uma espécie de “cursinho” para os médicos formados em Cuba, que desejam atuar no Brasil. A medida é uma forma de preparo desses bacharéis para que conheçam melhor algumas matérias que não existem no curso em Cuba e assim consigam ser aprovados na avaliação que determina se podem ou não trabalhar no Brasil. Um exemplo, que deve ser implementado na grade, são noções do Sistema Único de Saúde (SUS).

Os formados de outros países precisam passar por um exame para que seus diplomas sejam validados, o Revalida. Criado em 2010, o processo seletivo não é nada fácil. No primeiro ano, dos 628 inscritos, apenas 2 conseguiram permissão para trabalhar no Brasil. Esse ano, dos 677, 65 passaram.

Com o curso, o governo acredita que os profissionais brasileiros formados em Cuba, tenham mais oportunidade de ingressarem dentro do setor aqui, no Brasil.

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Alexandre Padilha, o ministro da Saúde, assinou um acordo entre as universidades estaduais e a Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM), de Cuba, o qual garante o cursinho de forma gratuita, incluindo aulas teóricas, práticas e até mesmo estágios.

Apesar de o projeto existir ainda não se sabe da onde virão os recursos. A Universidade Estadual de Santa Cruz, na Bahia, deseja preparar o curso já para o ano que vem, afirmando oferecer bolsas de R$ 1.240 por mês aos estudantes. Entretanto, como dito, a origem dos financiamentos ainda não foram definidos.

“Mas tenho certeza de que isso se resolve. O projeto tem todo empenho da Secretaria de Saúde, simpatia do governo do Estado e do ministro, como ficou claro na visita a Cuba”, afirmou o reitor da universidade, Joaquim Bastos.

Aos poucos, o ministério da Saúde, as secretarias e o governo cubano parecem entrar em acordo para decidir o “x” da questão.

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