Bolsa Família terá inclusão de mais 800 mil famílias até 2013

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O governou anunciou nesta segunda-feira (19) a promessa de incluir até 2013 no programa Bolsa Família mais 800 mil famílias. A responsável pela divulgação foi a Ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello. A ampliação começa imediatamente, fazendo com que essa primeira fase traga 180 mil novas famílias que já receberão os repasses federais na folha de pagamento de Setembro.

Junto com o aumento do número de beneficiários do programa, o governo irá mudar de três para cinco o número de filhos com até 15 anos que podem ser contemplados com a ajuda de R$ 32 por mês. Essa mudança ocorreu depois que o Censo 2010 divulgou que das 16 milhões de pessoas que são consideradas extremamente pobres, cerca de 40% possui menos de 14 anos de idade.

O Bolsa Família é responsável por ajudar famílias que recebem até R$ 70 por pessoa, que se encaixam na categoria de extremamente pobres, e também aquelas em que a renda varia entre R$ 70,01 a R$ 140 por cabeça, classificadas como pobres. As famílias que possuem adolescentes com 16 e/ou 17 anos que frequentam a escola, o governo disponibiliza R$ 38, com benefício máximo de duas cotas.

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O Secretário  Nacional da Renda de Cidadania, Tiago Falcão, afirmou que a maior parte beneficiada é a região Norte, na qual a maioria das famílias possuem renda abaixo de R$ 140 e com grande número de integrantes. A média é de 2,4 filhos na região contra 2,1 filhos na média nacional.

Se uma família se enquadrar em todos os critérios estabelecidos pelo governo, ela pode chegar a receber as 7 categorias de benefícios, que contabilizam R$ 306 mensais. Porém, em média, uma família participante do programa recebe R$ 119 por mês.

De acordo com o governo, muitos procuram empregos, porém, geralmente, conseguem apenas bicos e quando conseguem um emprego formal, o salário não é o suficiente para sustentar o grande número de familiares. O número de adultos que trabalham chega a 72%, mas não conseguem largar o benefício pois, como dito, o dinheiro não é suficiente. O governo apela pela ajuda daquelas famílias que já conseguiram se estabilizar para que se desligarem do programa voluntariamente dirigindo-se a prefeitura de sua cidade, pois só assim surgirão mais lugares para serem ocupados por outras famílias que necessitam do serviço de auxílio da renda.

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