Bebê com três pais pode ser possível na Inglaterra

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Já pensou em ver uma criança com três pais? Parece que é coisa de filme de ficção cientifica, mas isso pode se tornar uma realidade. O sistema de saúde inglês tem a pretensão de começar a ofertar ainda em 2014 um procedimento que tem como resultado na formação de bebês, o uso de DNA de três pessoas. Desse modo, é correto afirmar que bebê com três pais pode ser possível na Inglaterra.

Bebê poderá ter dois pais (Foto: Divulgação)

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Bebê com três pais pode ser possível na Inglaterra

O que acontece de modo natural e normal é que uma criança normalmente recebe metade de seu material genético da mãe e metade do pai. No entanto, também existe um espaço para um terceiro participante nesse processo de acordo com o sistema de saúde inglês.

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Entenda como um bebê pode ter genética de três pessoas

Dentro das mitocôndrias humana, que são as estruturas que geram energia para alimentar nossas células, existe outro tipo de DNA: o mitocondrial. Nesse caso os cientistas acham que é um resíduo de uma antiga bactéria, integrada por meio de nossos ancestrais ao longo da evolução.

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O que acontece na maioria das vezes é que o bebê herda o DNA mitocondrial da mãe (porque herda as mitocôndrias que estão dentro do óvulo). No entanto, esse código genético pode vir com defeito. Quando isso ocorre, a pessoa acaba por desenvolver doenças sérias, como distrofia muscular e problemas cardíacos.

Bebê com problemas genéticos podem ser salvos por novidade (Foto: Divulgação)

Material genético de um terceiro pai pode salvar bebê

Os ingleses acreditam que pode-se implantar o embrião (que possui os genes da mamãe e do papai) no óvulo de outra mulher, que ofereceria o seu DNA mitocondrial como doação. O procedimento que permite que o bebê tenha três pais recebeu críticas de entidades religiosas e de políticos, que acharam isso uma forma de eugenia.

Os cientistas defendem que uma mãe que tem problema nas mitocôndrias pode muito bem querer aceitar o risco para que o filho não tenha falhas genéticas. A doadora do óvulo não terá direito sob a criança e sim a mãe e o pai que tiver o material genético introduzido nesse óvulo.

 

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