No Brasil, a automedicação é uma prática corriqueira da população. Isso se deve, principalmente pelo fácil acesso a medicamentos existentes em nosso País. Basta um indivíduo chegar até o balcão de uma farmácia para solicitar um remédio, sem precisar, muitas vezes, ter receita médica em mãos. Devido a isso, o uso indiscriminado de medicações sem orientação especializada, traz graves consequências à saúde da população. Conheça um pouco mais sobre essa realidade brasileira.
A automedicação em foco
Apesar de conhecermos os resultados negativos que a automedicação pode trazer a vida da população, governantes ainda discutem que, quando devidamente realizada, essa prática pode trazer vantagens ao País, em especial, por diminuir o acesso aos serviços de saúde.
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Automediação – sinônimo de alívio imediato
O principal motivo que leva indivíduos a praticarem a automedicação é a obtenção do alívio imediato dos incômodos que os afligem. Assim, diante de sinais e sintomas clássicos, as pessoas preferem “encurtar o caminho”, buscando a farmácia mais próxima para realizar a automedicação. Dentre os diversos quadros clínicos apresentados, os que mais facilitam essa busca são:
- Gripes;
- Febre;
- Dor de garganta;
- Dor de estômago;
- Dor de cabeça;
- Alergias;
- Dor no corpo;
- Dor muscular.
Controle pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)
Apresar da ANVISA regulamentar a venda e as propagandas de medicamentos que podem ser obtidos sem prescrição médica, até o momento, não existe um órgão que fiscalize esse consumo indiscriminado. Além disso, o uso incorreto do medicamento, principalmente em relação à dosagem, pode trazer graves consequências à saúde humana.
Entendendo os motivos da automedicação
São inúmeras as razões que levam pessoas a realizarem a automedicação. Entre todas, podemos citar:
- Incentivo através de propagandas;
- Dificuldade em conseguir consulta médica;
- Alívios dos sinais e sintomas;
- Indicações de terceiros, como familiares, amigos ou vizinhos que fazem uso da medicação e obteve melhora do quadro clínico;
- Acesso a informações pela internet;
- Ausência de regulamentação sobre os medicamentos;
- Falta de programas que orientem a população em relação aos perigos da automedicação.
Perigos da automedicação
O principal problema da automedicação é que ele pode “mascarar” os sinais e sintomas da doença, afetando o diagnóstico. Além disso, em casos raros, quando o uso de remédio sem orientação médica pode piorar o quadro apresentado pela paciente, tornando a doença mais grave.
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A automedicação pode trazer graves danos a sua saúde. Porém, até o momento não existe nenhuma campanha ou regulamentação que desestimule essa prática. O ideal é que a população tenha compreensão que a automedicação é maléfica, podendo, em alguns casos, ser fatal!
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