Pode até parecer brincadeira, mas muitos atletas sofrem de morte súbita enquanto exercem a sua profissão, seja nos campos de futebol, nas quadras de vôlei, de basquete ou de outro esporte. Os números apontam que, a cada ano, 30 atletas profissionais sofrem desse tipo de morte com menos de 30 anos de idade. A morte súbita pode ser causada por uma doença cardíaca pré-existente não detectada ou pela alta exigência do músculo no esporte. Então, conheça alguns atletas que sofreram morte súbita.
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Em 1967, o campeão inglês de ciclismo Tom Simpson sofreu uma parada cardíaca quando corria pela Tour de France, devido à exaustão, ao calor e à subida inclinada de Ventoux combinados com uma mistura fatal de álcool e anfetamina. Ele tinha 30 anos.
Aos 24 anos de idade, o jogador italiano de futebol Renato Curi caiu no gramado aos 5 minutos do segundo tempo enquanto jogava pelo seu time, o Perugia, contra o Juventus de Turim, no ano de 1977. Na autópsia, foi constatado que o jogador tinha uma má formação cardíaca congênita.
O jogador de basquete americano Eric “Hawk” Gathers morreu em quadra em 1990. No final de 89, Gathers mostrou sofrer de problemas cardíacos, quando entrou em colapso em uma cobrança de falta. Entretanto, após ser medicado, o atleta parou de tomar os remédios, alegando que atrapalhavam o seu jogo. Então, em um jogo do seu time, o Loyola Marymount, contra o Portland, o coração de Gathers parou de bater para sempre, aos 32 anos.
Korey Stringer, jogador de futebol americano dos Estados Unidos, teve morte súbita aos 27 anos, quando defendia o seu time, o Minnesota Vikings, em 2001.
Após defender a sua seleção, a de Camarões, por mais de 60 jogos, o zagueiro Marc-Vivien Foe, de 28 anos, sofreu um ataque cardíaco em um jogo contra a Colômbia, pela semifinal da Copa das Confederações, em 2003.
Com apenas 17 anos, o jogador de futebol brasileiro Leonardo da Silva, do time amador de Lagoa Seca, do Piauí, morreu em campo quando disputava o final do torneio da Fazenda Boa Esperança, em José de Freitas. O jovem desmaiou enquanto jogava e, em seguida, apresentou um ataque convulsivo. Ele foi levado ao hospital, mas já sem sinais vitais.
A maioria das mortes súbitas em atletas acontece pela falta de exames preventivos, que poderiam evitar muitas delas. Portanto, fica a cargo dos clubes e dos times a tarefa de realizar exames periódicos em seus atletas a fim de evitarem perdas insubstituíveis, tanto para o esporte quanto para as suas famílias.
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