Atividades físicas e cafeína reduzem risco de câncer de pele

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Os animais que consumiram doses líquidas de cafeína e se exercitaram tiveram um risco 62% menor de ter câncer de pele

Uma pesquisa conduzida pela Universidade Estadual de Ruthers, nos Estados Unidos, revelou que combinar cafeína com exercícios físicos pode reduzir os riscos de câncer de pele, ocasionado pela exposição ao sol. A pesquisa que foi apresentada no encontro anual da Associação Americana para a Pesquisa do Câncer, em Chicago, ainda indicou que essa associação também é capaz de diminuir os níveis de gordura corporal e prevenir inflamações associadas a certos tipos de cânceres vinculados à obesidade.

Os pesquisadores avaliaram roedores, os quais foram expostos à radiação ultravioleta e, consequentemente, apresentavam alto risco de desenvolver câncer de pele. Eles notaram que, os animais que consumiram doses líquidas de cafeína e caminharam numa roda de corrida durante 14 semanas tiveram um risco 62% menor de ter câncer de pele em relação àqueles que ingeriram água e que não se exercitaram. E mais, mesmo quando esses roedores desenvolveram o câncer, o volume em média, foi 85% menor.

Embora mais reduzidos, as consequências da cafeína e das atividades físicas particularmente também foram positivos. Os autores divulgaram que os roedores que apenas receberam porções de cafeína apresentaram 27% menos risco de desenvolver câncer de pele e tumores 61% menores do que aqueles que só tomaram água. Por outro lado, o risco de desenvolver esse tipo de câncer foi 35% menor em roedores que apenas se exercitaram àqueles que não exerceram nenhuma atividade, e o volume de seus tumores foi em média 70% menor.

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Outros benefícios

Embora mais reduzidos, as consequências da cafeína e das atividades físicas particularmente também foram positivos.

Os autores também notaram que a combinação de atividades físicas e cafeína diminuiu o peso e doenças inflamatórias dos animais. Para chegarem a estas conclusões, os pesquisadores deram aos mesmos roedores, durante 14 dias, uma alimentação rica em gordura. Alguns animais ainda receberam porções de cafeínas, outros, realizaram exercícios físicos e outros consumiram o composto e também se exercitaram. Após esse intervalo, foram computados as taxas de gordura no tecido adiposo dos animais.

Em comparação com roedores que tomaram água e não se exercitaram, aqueles que ingeriram cafeína e realizaram atividades físicas apresentaram uma desconto de 63% nos níveis de gordura celular. A cafeína particularmente reduziu número em 30% e as atividades, em 56%. Além disso, segundo a pesquisa, a combinação reduziu em até 92% as doenças inflamatórias no corpo, assim como o número citocina, substância que atua como um mensageiro que desenvolve uma inflamação no organismo.

Segundo o coordenador da pesquisa, Yao-Ping Lu, as conclusões podem ser ultrapassadas para humanos, colaborando para novos enfoques de prevenção e tratamentos para determinados tipos de câncer.

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