Aspirina líquida pode combater tumores cerebrais

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Você sabia que a aspirina líquida pode combater tumores cerebrais? Pois foi essa a conclusão que cientistas britânicos chegaram após um estudo. Leia a matéria para entender melhor a pesquisa e os resultados obtidos.

Aspirina líquida pode combater tumores no cérebro, afirma pesquisa. (Foto Ilustrativa)
Aspirina líquida pode combater tumores no cérebro, afirma pesquisa. (Foto Ilustrativa)

O tumor cerebral é uma doença cuja gravidade depende do tamanho, da velocidade de crescimento e da localização. Quem sofre com câncer no cérebro sente sintomas desagradáveis, como dor de cabeça, formigamento, dificuldade de manter atenção, problemas de memória e perda da coordenação motora. O tratamento nem sempre funciona, mas a boa notícia é que a ciência está perto de desenvolver medicamentos eficazes contra essa doença devastadora.

Aspirina líquida pode combater tumores cerebrais

Na última terça-feira (29), estudiosos britânicos anunciaram uma descoberta que promete revolucionar a forma de tratar tumores cerebrais. Eles descobriram que a administração de aspirina líquida pode ter efeito positivo para recuperar o cérebro da ação de células malignas.

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Durante uma convenção sobre tumores cerebrais, que aconteceu em Varsóvia, na Polônia, os cientistas Geoff Pilkington e Richard Hill apresentaram as conclusões de uma pesquisa inédita, que comprovou os efeitos da aspirina líquida no combate aos tumores no cérebro.

De acordo com os especialistas britânicos, o composto “IP1876B” demonstrou grande eficácia no tratamento contra tumores cerebrais. Ele chega a ser 10 vezes mais eficiente do que qualquer outra droga já usada nesse tipo de tratamento.

O composto IP1876B é muito mais eficiente do que outras drogas contra o câncer. (Foto Ilustrativa)
O composto IP1876B é muito mais eficiente do que outras drogas contra o câncer. (Foto Ilustrativa)

Hill e Pilkington, ao apresentarem os resultados do estudo, garantiram que o novo composto pode ser eficaz até mesmo contra as formas mais agressivas de câncer no cérebro, como é o caso da glioblastoma. Esse tipo de tumor é uma sentença de morte para o paciente, afinal, não tem cura e pode matar o paciente em menos de um ano.

Como foi realizada a pesquisa?

Para chegar à conclusão sobre os efeitos do IP1876B, os pesquisadores realizaram testes com células cancerosas de crianças e adultos. O composto matou todas as estruturas comprometidas e preservou as células normais.

O composto IP1876B, para quem não sabe, combina apenas componentes aprovados para uso clínico. A fórmula inclui algumas substâncias que já são velhas conhecidas da medicina, como é o caso da aspirina. A versão líquida da substância foi desenvolvida em parceria com a Innovate Pharmaceuticals.

A aspirina líquida, presente no IP1876B, aumentou a capacidade das outras drogas de romperem uma barreira que protege o cérebro, também conhecida como barreira hematoencefálica. Dessa forma, o caminho fica livre para que as drogas contra o câncer possam agir no cérebro.

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Problemas da descoberta

Novos testes precisam ser realizados com a aspirina. (Foto Ilustrativa)
Novos testes precisam ser realizados com a aspirina. (Foto Ilustrativa)

Os cientistas da Universidade de Portsmouth fizeram uma grande descoberta, mas estão enfrentando um obstáculo: a dificuldade de obter uma versão da aspirina verdadeiramente líquida. No mercado, a substância não é encontrada em versões solúveis, sem falar que em alguns casos possuem componentes que responsáveis por efeitos colaterais.

A aspirina líquida, quando inserida no IP1876B, pode combater tumores cerebrais. No entanto, os estudiosos precisam fazer novos testes para descobrir se a substância é realmente segura para a saúde humana.

 

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