Aprenda a lidar com os traumas das crianças

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Brincadeirinhas de mau gosto na escola, feita pelos coleguinhas, brigas em casa, agressões físicas ou verbais por parte de pais, irmãos ou parentes, perda de pessoas queridas e outras infinitas situações, marcas profundas no coração e na mente da criança. Cada ser humano sente o mundo do seu jeito, de acordo com as suas emoções e com o seu olhar. A forma como cada um se relaciona com os outros não é algo completamente ensinado, o indivíduo  toma posições por si só, em muitas ocasiões .

Guardar lembranças desagradáveis, podem causar comportamentos de solidão, tristeza, submissão, raiva e vergonha. Muitos pequenos não conseguem ou não sabem lidar com esses sentimentos. Os pais, às vezes,  não percebem as mudanças comportamentais dos filhos e, por este motivo, não tomam providência, o que poderá prejudicá-lo quando adulto. Para evitar isso, aprenda a lidar com os traumas das crianças.

Antes de mais nada, é importante saber exatamente o que é um trauma. Ao contrário do que o senso comum pensa, trauma não é um tipo de reação que alguém tem, em relação a uma situação, na verdade, o trauma é o fato, a ocasião, que tocou o indivíduo e fez com que ele tomasse uma posição, até então não tomada. Por exemplo, é comum dizer que pessoas que viram pais brigando na infância, carregam um “trauma” de brigas ou da figura masculina ou feminina pelo resto da vida. O trauma foi a briga e não a reação constante da pessoa perante a lembrança das discussões.

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Aprender a lidar com essas situações nas crianças, é entender, primeiramente, o que levou o pequeno a ter determinado comportamento, quando a lembrança de algo acontece. Por isso, os pais devem incentivá-las a falar o que houve, para estarem agindo daquela maneira. Quando possível, é indicado iniciar uma terapia. No entanto, os responsáveis têm o costume de achar que o problema ou a culpa é deles e levam muito tempo com esse fardo. Como conseqüência, não tocam no assunto ou pior ainda, não motivam a criança a desabafar, porque acham que ela deve ser poupada do caso. Dessa forma, o silêncio de todas as partes e  o  jeito de lidar com algumas situações por parte da criança, permanece ou agrava-se.

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