Amazônia está muito perto de não conseguir sobreviver, dizem estudiosos

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Thomas Lovejoy, biólogo e atual professor da George Mason University no Estado da Virginia (EUA) advertiu no início da semana, que a Amazônia está muito perto de não conseguir sobreviver, devido a combinação de fatores que prejudicam seu sistema hidrogeológico.

O biólogo, um dos mais extraordinários especialistas em Amazônia do mundo, iniciou seu trabalho na floresta em 1965, “apenas três anos depois da fundação da FAPESP”, lembrou.

Mesmo com vários acontecimentos positivos nestes 47 anos “quando pisei pela primeira vez em Belém, só havia uma floresta nacional e uma área indígena demarcada e quase nenhum cientista brasileiro se interessava em estudar a Amazônia; hoje essa situação está totalmente invertida”, também surgiram vários fatores de preocupação.

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Lovejoy acredita que restam apenas cinco anos para reverter os processos em tempo de impedir problemas de maior gravidade. A finalidade das reuniões sobre o clima em Cancun e Copenhague de limitar a elevação da temperatura global em 2 graus centígrados pode ser insuficiente, na opinião do biólogo.

A boa notícia, segundo Lovejay é que há bastante terra abandonada sem nenhuma utilização econômica na Amazônia e que pode de algum jeito ser reflorestada, o que poderia acomodar certo nível de segurança.

Em sua apresentação, Lovejoy cumprimentou  diversos cientistas brasileiros como modelos em suas pesquisas. Entre eles: Carlos Joly, Carlos Nobre e Eneas Salati.

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