Adotar uma criança é um dos gestos mais bonitos de amor e corresponde a melhor opção para quem não pode ter filho. Milhares de pessoas estão na fila de adoção no Brasil e o processo costuma ser bastante burocrático. A justiça é rigorosa para gerar autorização e tornar possível o ato de adotar uma criança abandonada.
Os casais que desejam adotar uma criança precisam de uma estrutura familiar sólida, ou seja, condições favoráveis para acolher um filho adotivo e proporcionar a ele boas condições de vida. O ato jurídico da adoção pode levar meses ou até anos, dependendo a intervenção do juiz ao longo do processo.
Vários motivos podem levar um casal a optar pela adoção de uma criança, como a impossibilidade de ter filhos biológicos e a vontade de criar novos laços na família. Independente da razão para adotar, os adotantes são avaliados por assistentes sociais e também pelos representantes do Mistério Público para que a adoção seja sancionada.
A adoção internacional de crianças tem sido bastante considerada no Brasil, onde casais estrangeiros entram nas filas. A prioridade para adotar normalmente é dada aos brasileiros, mas as pessoas vindas do exterior também contam com boas chances no processo de adoção.
Como funciona a adoção internacional?
Os casais brasileiros que moram no Brasil ou no exterior possuem prioridade na adoção, depois disso a Justiça considera a possibilidade de adoção internacional. Os pedidos para adotar uma criança são encaminhados para o país em questão e passam a ser acompanhados pela Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional (Cejai).
Normalmente as crianças que são encaminhadas para adoção internacional possuem mais de 5 anos e estão sobre a guarda do Governo. Os pais estrangeiros conhecem os pequenos por fotos e depois fazem o pedido de adoção. Somente depois que a solicitação for aprovada eles podem agendar uma visita ao Brasil para conhecer a criança.
A adoção por pais estrangeiros envolve bastante burocracia, sendo que a entidade responsável monitora todos os encontros. Os adotantes passam por um estágio de convivência que dura em média 30 dias, um prazo ideal para criar vínculo com a criança e ter os primeiros contatos.
O promotor é responsável por apresentar o padecer da proposta de adoção para o juiz após o período de convivência. Com todos os quesitos aprovados e documentação regularizada, os adotantes podem levar a criança para o exterior. A família ficará sendo acompanhada por dois anos e as informações serão enviadas para o Cejai.
3 Comentários
Olá Youko,
Para maiores informações, basta seguir as dicas mencionadas no texto.
Att,
Eu sou solteiro, posso adotar uma criança estrangeira?
Eu gostaria saber porque cobram taxas absurdas para adoçao, tenho uma amiga , que està adotando uma acriança e teve que pagar € 20.000.00 para entrar na fila de espera , moro na Italia e como cidadan Brasileira tenho o direito de saber se isso è legal, se por exemplo o Brasil tem Ciencia que acontece isso ?