No dia 14 de junho comemora-se o Dia Universal de Deus. Esta data se revela bastante curiosa, mas representa uma ótima oportunidade para as pessoas de todas as partes do mundo renovarem a fé e a crença numa força maior.
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O dia do criador
Com tantos pretextos usados para criar datas comemorativas, o Divino Criador também foi homenageado no calendário. No calendário cristão existem datas que servem de referência para todo o mundo, como é o caso do Natal e da Páscoa, mas o dia 14 de junho não se apresenta como um tipo de resgate das tradições religiosas do cristianismo.
O Dia Universal de Deus, considerado um mistério para muitos, é uma ocasião que ajuda a pensar e refletir sobre a figura abstrata de Deus. Não há uma única religião que argumente com exclusividade sobre esta data, na verdade o dia procura reunir as concepções ao invés de separá-las.
Quando se fala a respeito de Deus, muitos associam esta poderosa figura a eternidade, a onipotência, a divindade e ao sobrenatural. Entretanto, a existência do criador de todas as coisas é interpretada de forma diferente pelos povos, variando de acordo com a crença ou discurso religioso.
Deus ao longo da história
A existência de Deus sempre foi responsável por aquecer grandes discussões entre os povos e motivou a criação dos livros sagrados que ditam os ensinamentos das religiões, como é o caso da Bíblia (cristianismo), do Alcorão (islâmico) e da Torá (judaísmo).
Existem várias visões sobre Deus, que variam de acordo com a época e cultura. Na Antiguidade, época em que se floresceu a mitologia grega, as pessoas acreditavam em vários deuses, sendo que o maior deles é Zeus.
Na Idade Média, período marcado pelo Teocentrismo e domínio da Igreja Católica, pensadores como Santo Agostinho e Tomás de Aquino elaboraram teorias defendendo a existência de um único Deus, supremo e sagrado.
No Oriente, as tradições relacionadas a Deus continuavam fortes e recheadas de capital simbólico, como é o caso do Budismo, que cultua a existência de um único Deus e na reencarnação.
O Teocentrismo perdeu a sua força com o Iluminismo, pois os pensadores começaram a sustentar a ideia de que o homem estava no centro do universo e agia por causa da sua racionalidade. A figura de Deus, temida e louvada, foi deixada de lado pelos iluministas, que passaram a ver o mundo com os olhos da razão e impulsionados pela ciência.
Enquanto de um lado estão os fiéis que sustentam a imagem de um Deus, do outro lado estão os ateus. As pessoas que não acreditam no criador condenam os dogmas transmitidos pelas crenças e buscam justificativas nas visões cientificas. No entanto, nem tudo a ciência é capaz de explicar.
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