10 pragas do Egito

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A história das 10 pragas do Egito é muito conhecida, nos meios religioso e científico, por meio dos relatos bíblicos da tradição judaico-cristã. As pragas teriam sido rogadas pelo próprio Deus cristão, através das mãos de Moisés, para atingir o Faraó do Egito e seu povo. A maldição seria uma ameaça de Deus à população egípcia, para que o povo de Israel pudesse ser libertado da escravidão do Faraó e seguisse seu líder, Moisés. Também era uma forma de punição aos adoradores de deuses pagãos, já que o povo egípcio tinha o hábito de cultuar inúmeros deuses (como o deus da colheita, por exemplo). Portanto, as pragas também representariam um castigo àqueles que não acreditavam num deus único. Moisés levou o pedido até o Faraó, que o recusou. Então, segundo as narrações do livro do Êxodo, capítulos 7 a 12, as 10 pragas atingiram o Egito.

A 8ª praga seria a invasão de uma nuvem de gafanhotos (Foto: Divulgação)

As 10 pragas

Segundo a bíblia, as 10 pragas que atingiram o povo egípcio, devido à desobediência do Faraó, foram:

1ª – Sangue no Nilo (ou Águas em sangue)

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2ª – Proliferação das rãs

3ª – Piolhos

4ª – Enxames de moscas

5ª – Pestes nos animais

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6ª – Chagas nos homens (ou feridas, que se transformavam em úlceras)

7ª – Chuva de pedra (ou saraiva como fogo)

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8ª – Nuvem de gafanhotos

9ª – Trevas no céu

10ª – Morte dos primogênitos

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Debate científico-religioso sobre as 10 pragas

A narração dos acontecimentos é dada pela bíblia. No entanto, não existem comprovações baseadas em evidências históricas. Alguns estudos arqueológicos, no entanto, apontam para evidências físicas de que alguns fenômenos naturais ocorreram no Egito, de forma semelhante às catástrofes das pragas. Existem, entretanto, duas correntes de estudos, que defendem teorias contrárias, mas não tão diferentes, assim. Uma delas atribui os fatos a tragédias causadas pela natureza, em geral. A outra, no entanto, explica os possíveis fatos como decorrentes da explosão do vulcão Santorini, na região do Egito. Neste caso, apenas a população que vivia próximo ao vulcão teria sofrido os estragos causados pela catástrofe.

Chagas e outras doenças atingiriam os egípcios (Foto: Divulgação)

A explosão teria gerado lama, fumaça e esquentando as águas do rio Nilo. Isso fez com que um tipo de alga começasse a se reproduzir no rio, tornando sua cor vermelha. Com as águas intoxicadas, as rãs e outros animais fugiram, concentrando-se na terra. Além disso, a morte dos animais fez com que moscas e outros insetos (como um tipo de piolho) se concentrassem na região, atraídas pelas carcaças dos cadáveres. As chagas nas pessoas poderiam ser resultado da enorme quantidade de moscas e a proliferação de doenças, bem como de um vazamento de gás, das águas vermelhas do rio, que contaminava a pele. A chuva de pedra teria sido resultado de uma tempestade comum ou resultado do choque entre as cinzas do vulcão e a atmosfera.

As 10 pragas teriam sido a punição ao Faraó e seu povo, por não ter atendido ao pedido de Deus (Foto: Divulgação)

As mudanças climáticas teriam sido a causa da proliferação e migração dos gafanhotos, formando nuvens de insetos destruidores. Já a morte dos primogênitos estaria ligada ao hábito de os irmãos mais velhos dormirem mais próximos ao chão. Com isso, os gases emanados pelo solo atingiriam estas crianças.

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Como se vê, tudo pode ter acontecido devido a uma catástrofe natural, que causou uma reação, em cadeia. No entanto, a polêmica das 10 pragas do Egito continua causando debates intensos, já que as evidências científicas são insuficientes, enquanto a fé continua a guiar os pensamentos de quem lê a bíblia.

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