1 bilhão deve falecer em decorrência ao fumo até o final do século

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A cada ano, cerca de 1,2 milhões de indivíduos falecem em consequência ao consumo do tabaco.

Cerca de um bilhão de indivíduos devem falecer em decorrência do uso e da exposição ao tabaco até o fim deste século.  O índice simboliza a uma morte a cada seis segundos. É o que revela um levantamento realizado pela Fundação Mundial do Pulmão e da Sociedade Americana do Câncer publicado nesta semana.

O consumo do tabaco triplicou na última década, alcançando a marca de 50 milhões de mortes. Só no ano passado, 6 milhões de pessoas faleceram, 80% delas em nações pobres e em crescimento. Segundo o órgão, o cigarro e outros provenientes do tabaco são culpados por cerca de 15% das mortes de homens em todo o planeta e 7% entre as mulheres.

As proeminências se fundamentam no fato de que pesquisas advertem que o organismo daqueles que fumam sucessivamente ficam mais propensos a desenvolver doenças como câncer, diabetes, ataques cardíacos, doenças respiratórias crônicas, entre outras.

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A China é a nação onde se encontra mais vítimas do tabaco. A cada ano, cerca de 1,2 milhões de indivíduos falecem em consequência ao consumo do tabaco. Esse índice deve saltar para 3,5 milhões até 2030 segundo os institutos que organizam um atlas com informações sobre os efeitos do tabaco desde 2002.

No Brasil, na última terça-feira (13), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) vedou a produção e comercialização de cigarros com sabores no país, entre eles, os mentolados e de cravo. Os produtos tem até dois anos para sair completamente de linha.

Para a entidade reguladora e instituições de ação contra o tabagismo, os cigarros com sabor são fabricados pela indústria para atrair os jovens. Os fabricantes contestam o julgamento e declaram que a suspensão aumentará o comércio ilegal desses produtos no país.

Segundo o levantamento, a indústria do tabaco tem atuado em todas as regiões do mundo para postergar ou suprimir a adoção de medidas contra o hábito de fumar, como publicidades de restrição, normas de advertência ao consumo e introduzindo no comércio produtos taxados de baixo teor. Na última década, 43 trilhões de cigarros foram usados e a fabricação cresceu 16,5% no mesmo intervalo.

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